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Sobre este Conspirador

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Abismo, eu, estrada...

Quando em humor livre desço ao palco de deus

Calam-me teus vestidos hipócritas

Linhas, que no horizonte serram meus sonhos

Era ali, eu, abismo


Sentado ao lado de minha caminhada

Hipnotizando meu sangue

Observo o teu carisma,

Que epilético, me ensina a não dedicar-me ao hipotético

Era aí, eu, sombra


E postado diante de um caminho incerto

Que embora calmo denota insegurança

Percorro cores teatrais

Sou aí, estrada sem fim


Animado com adereços aterrorizantes

Desço à montanha

Recheada de sons poéticos

Era eu, ali, tecido


E tecendo, minha existencial revoada,

Sozinho,

Sou eu, aqui, asa de pouco som

Batidos que não me elevam.


Parafusado a uma metáfora que não é minha

Sou eu aqui,

Ausente.

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