Fechando mais um ciclo
meu templo cria novas demandas
Faces saturadas pelo tempo
Por uma sociedade civilizada
Maravilho-me com a história do selvagem
Que descobriu galáxias inscritas em seus tecidos nervosos
Dispensando a notoriedade civilizatória de um sociedade falida
O andarilho "selvageou" todos os seus sonhos
Como é belo o selvagem
Que expressa suas emoções sem catástrofes pre-estabelecidas
Como é humano o selvagem
Quando na verdade o civilizado é a droga, o sexo e os antidepressivos
Quanto selvagem é o andarilho
que "quis querer"
Que naturalizou seus demônios
Conspirando aqui,
quando minha morada completa mais um ciclo
em torno de minha grande mãe,
desejaria ser um antílope
Que vaga
Que sonha
Que "selvageia" existências.
Ps. Estas palavras são inspiradas na maravilhosa e selvagem história de Alexander Supertramp, ou Christopher McCandless, etenernizada na sétima arte por Sean Penn.
Leandro Costa
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