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Sobre este Conspirador

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Azuis que não se calam

Ainda aturdido com o vazio que eu me impusera

Percorro um mundo que se envolve entre nós

Missiva sobrenatural que acaricia minha infância

Visita de infortúnios que havia deixado inerte quando pensei em desistir do amor

Séculos atrás...

São agora palavras que não me deixam sombrear minha calma

São azuis intensos que me levam a sentimentos, inesperadamente, confusos

Ossos que remontam datas benfazejas

Caminhos de mim

Desejos de você

Imagens sem fim

Anúncios de você

Incertezas incomuns

Fotografias de você

Aforismos de mim.

Construções de você

Arquétipos que infelizmente construo sozinho

Você...

que sobriamente não emite sinais

Não enumera linhas que eu possa margear tua presença

Enigmas que não esperava viver tão rapidamente

Absorto.

Acalmo minha fala.

Minha poética paixão.

Espero teus sinais.

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