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Sobre este Conspirador

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

"Sobre: A água na planta e o samba de teu universo"

Se todos nós, humildes ou desforrados capinadores de alma,
pudéssemos pleitear um samba para declarar nossa existência,
talvez a surdez de tantos lobos e antílopes que habitam mercados financeiros,
talvez todo esse quadro poderia converter-se em outra forma,
menos quadrado.

Se os militantes, de butequim, de açougue, de escadaria ou de altar,
fossem contemplados com um único samba, que codificasse o genoma que o habita,
o emaranhado que é teu coração,
talvez fosse o ar menos insano.

Aspirante a "Conspirador" estaria este combalido coração com uma estrofe tatuada na testa:
"Tudo que é muito, é demais".

E perdoada bela redundância, que consagra a poesia casuarina,
“Entrelinhas só quero lembrar, Que a terra fértil um dia se cansa,
É uma questão de esperar”.

Criptografam-me estes versos,
por gravidade entoam uma conexão de coração quieto,
notas de respirações amenas,
de subjetivos olhares internos.

Porquê “Relógio que atrasa não adianta e o remédio que cura também pode matar".

E se, o tempo não envereda razão, como deveria,
quando a tua certeza é finita,
porquê existe apenas enquanto idéias, ou planos,
a natureza, essa onça selvagem, deságua uma única certeza:

Equilibrar-se.

Porquê “Água demais mata a planta.”

PS. Palavras entoadas por “experienciação” do samba “Minha filosofia” – Grupo Casuarina, que deslancharam-se aqui sem quaisquer pretensão monetária ou objetal, apenas a ação intensa deste, que é a “Conspiração” das palavras.

Por Leandro Galdino.

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