Sigam-me os bons!

Sobre este Conspirador

terça-feira, 12 de junho de 2012

A pólis, as feridas e o meu coração...

O olhar sobre a cidade se anuncia como tarefa árdua.
Sem lentes como auxílio, não nos é possível transcendê-la
A poeira industrial e a sonoridade asfástica se posiciona ante esta sensação

Satélites não são, propriamente, satélites, não expandem suas antenas.
São apenas ferramentas de um sistema em chamas
Apenas para fechar negócios... Nada além.

"E-commerce", "Market Share", "Mercado Livre"...

Volúpia Monetária

Pessoas descabeladas buscam doces na esquina
Árvores à volta e sob milhares de destinos
O nada, representa a singularidade dos tempos modernos
Assaz, a sociedade da informação nao coaduna com a informação, e sim, com o instrumento.
Apenas.

Vírus.

Solidão Coletiva.

Monumento em círculo.

Reunião de elementos opacos. Sorrisos marrons.

O cateiro já não traz respostas, muito menos perguntas. Cobranças apenas.
Ferramentas apenas.

Coqueiros murchos sob viadutos.
Os postes já não iluminam.
E os estudantes à volta já não "caminham e cantam a canção", há tempo!

A alta tensão alimenta a cidade.

Pólis ferida...

Inusitada, uma bicicleta se arrisca em meio aos dinossauros do asfalto.
Alucinado um pobre buzina no trânsito de sua alma...
Sem saber para quem.

Desço à rotatória.

Em círculo caminho para a industrialidade.

Essa, triste e longa chaga

que não acalma meu coração...

Nenhum comentário:

Postar um comentário