Sigam-me os bons!

Sobre este Conspirador

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Vida de Espera

Vida de espera
É sono que não chega
Telefone que não vibra
É coração que se esmera

Olhar a solta e à prova
Silêncio que se propaga
Mundo que não se ajeita
Tua imagem que em mim soçobra

E como fotografia faz morada
Nas minhas caminhadas noturnas
É fruto que cai no chão
São pedaços de uma longa estrada

Vida de espera
São infinitos que se debruçam
Sobre um mar revolto e denso
De caminhos que não mais se encontram

É vida de menino apaixonado
É soluço em madrugadas solitárias
São olhares perdidos ao fundo de objetos soltos

É coração vazio
Em vida de espera.


Um comentário: