"Vi" com o olhar um tanto soslaio
que aquele aroma tangenciava meu olfato já desgastado.
Percebia que aquele perfume bailava sobre meus olhos num passo ameno; era um porto sem solidões, a primeira visão.
Senti, de certa forma, que aquele cais moreno, eram sois, luas, céus castanhos que permearam meu sentido mais masculino.
Alma morena, era ela da Ilha do Amor, de um toque índio, não poderia ser de um outro porto, pois ali o baile era gracioso.
Formas e cores que avolumam e se adensam nos mares de um eu montanhoso.
De um eu arquipélago.
Não era um rascunho.
Não era nota mínima.
Não era aroma solto.
É, pura e simplesmente,
Cheiro de Lavanda.
Sigam-me os bons!
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quarta-feira, 18 de março de 2015
Ensaio acerca do aroma e os bailados de uma menina
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