Vindo de mais uma vida
Jasu tateava a luz que cercava a Caverna
Eram vestes que o acompanham desde a "pueridade".
Sentado ao lado de sua alma
E tecendo honras aos teus mestres
Duas dezenas de primaveras faziam
"Que Jasu jazia" em espiral ao seu próprio corpo.
Com os tecidos manifestando ausências joviais
O homem, que outrora, líquido, desceu às fontes,
Percebeu que transpor a Caverna não significava enxergar a luz
Ele pôde sentenciar que a cegueira também nos acompanha na claridade
Se não transcendemos nosso olhar para algo pleno, não-lógico.
Jasu não enxergava na Caverna
E fora dela a tempestade de luz o cegava novamente.
Afora o destino, afora a "clarividência" do poço
Jasu relia sua caminhada
E presenciava sonhos evaporados!
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