Passei por ali, de partida.
Segurava às mãos todos meus destinos
Tecidos que foram se costurando
A medida que respirava noturnos
Pensamentos.
À tira colo,
carregava o sonho de tramar a favor de amar.
Subi naquela montanha, um terreno hostil
sob a ótica do olhar,
mas de uma paz sobrenatural.
Enrolei todas minhas lembranças e atei esperança nelas
Febrilmente elas se inflaram de um torpor insano
Peguei todos meus sonhos, sopros que se perderam ao vento
E debrucei sobre eles uma cortina de bem-aventuranças
Entoei mantras
Sussurrei caminhos
Expirei falas desconexas
Parti sem destino rumo ao eterno e longilíneo
Coração temido
O que ama
O que desce ladeiras
O que se apresenta
Aquele que se diz,
Valente.
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