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Sobre este Conspirador

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Mantras sob uma ladeira denominada amor.

Passei por ali, de partida.
Segurava às mãos todos meus destinos
Tecidos que foram se costurando
A medida que respirava noturnos
Pensamentos.

À tira colo,
carregava o sonho de tramar a favor de amar.

Subi naquela montanha, um terreno hostil
sob a ótica do olhar,
mas de uma paz sobrenatural.

Enrolei todas minhas lembranças e atei esperança nelas
Febrilmente elas se inflaram de um torpor insano

Peguei todos meus sonhos, sopros que se perderam ao vento
E debrucei sobre eles uma cortina de bem-aventuranças

Entoei mantras
Sussurrei caminhos
Expirei falas desconexas

Parti sem destino rumo ao eterno e longilíneo
Coração temido

O que ama
O que desce ladeiras
O que se apresenta
Aquele que se diz,
Valente.



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