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sexta-feira, 18 de junho de 2010

"Tramas acerca do complexo da existencialidade"

Se o trafegar por este mundo fosse puramente poético, não existiriam nestes combalidos pulmões, tanta inquietação.

E mesmo sendo contraditório dissertar acerca do complexo em “Conspirações Poéticas”, me proponho a “puetizar a complexidade”.

Quando me deparo, e não são poucas vezes, com todo suor de um frio mundo, sou obrigado a batucar poesias.

Obrigado a notificar o arquiteto sobre meus desatinos. Nem sempre finjo ter a paciência de Lenine!

Nem sempre me domina a clarividência, apesar de o dedejo ser este!

Inquieto fica este pobre coração, com a exigência de tanta perícia para proferir um sorriso.

Inquieto caminha este solitário pensamento solícito a bem-aventurança.

Acorrentados por um cotidiano terrorista, os meus presságios não sentem facilidade alguma em se mostrar para a pobreza humana, para o saber ultramoderno do padre que se masturba orando, ou do pastor que reza molestando uma criança.

Foda!

Por que se não fosse complexo faria como essa pobre juventude, que sexualiza até mesmo os seus passos, que sorri para o caos.

E de braços cruzados tomaria algumas "Originais", na lama, no passeio terrestre.

Então, predestinado a sonorizar o belo, quero fazer do complexo, poético: introduzir-me a inter-poli-trans-existencialidade!

Conceito tecido em “Conspirações Poéticas” para acrescentar às definições racionais algo que nomeia o “complexo-poético”.

O existir-respirar comprometido com o "puetizar-conspirar".


Leandro Galdino

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