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sábado, 25 de setembro de 2010

Napalm quatro três

Napalm quatro três


Brota poesia
na algazarra do pensamento,
estruturas multicelulares
(re)combinando-se ao sabor do caos;

convencido de sua inutilidade
busca(re)organizar-se,
romper a velha casca.

Agulhas correm nas veias
insiste, desmotivado coração
em banho maria,
outro discípulo do orgulho

sem medo de jogar,
não há nada a ganhar
nunca houve.

Tudo em todos caminha
inconsistente e inesgotável
lágrimas, enchem oceanos

romper a velha casca;
séculos digeridos
restos do tédio dominical,
estúpida vaidade,

na televisão, abutres pedem carne
fazem guerras, pra vender jornais
lento, tudo caminha
romper a velha casca.

Por Guilherme Araújo

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