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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Business the soul

Saindo de casa vejo rostos cansados.
Da vida, do trabalho, de seus contratos.
Acordos que não tinham ciência do conteúdo
quando assinaram.

Porquê não assinaram.
Fizeram isso por eles.

No traslado ao matadouro,
vejo sonhos correndo pelos rios da rotina.
Vidas jogadas nas calçadas de trabalhos que não realiza.
Reproduz.

Sócios de um negócio unilateral,
a escravidão urbana.

Andando pelos destinos diários de um dia quente
vejo sorrisos em meio a goles de aguardente,
ou cachimbadas, não faz diferença.

A dor é a mesma.

Mas os sorrisos não.

Contratos redigidos por quem está muito longe
e cobrados à quem não sabe ler.

A fatura vem no despertador às 05 da manhã.
Todos os dias.

Leandro Galdino

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